segunda-feira, 21 de maio de 2012

Um Filme para Poucos


Assim como todo grande filme não produzido por uma empresa Hollywoodiana, Subconscious Cruelty foi censurado por apresentar um conteúdo “inapropriado”. Alguns cristãos e puritanos em geral podem confirmar que Subconscious é apenas um filme asqueroso e perturbador, mas para aqueles que possuem uma mente mais aberta, não tem o estômago fraco e tem a capacidade de ver a realidade além dos olhos, este pode ser um filme genial!

A produção do filme levou cinco anos, de 1994 a 1999 e durante as filmagens, em uma viagem de negócios do Canadá aos Estados Unidos, o diretor foi parado na fronteira e os roteiros originais do filme foram apreendidos como “material ofensivo”. Nunca foram liberados, e o filme só pode ser concluído porque, por sorte, havia cópias na sala de edição. Muitos escândalos, protestos violentos e uma radical divisão da crítica marcaram a passagem desse filme em diversos festivais de cinema.

O filme é dividido em quatro partes. O problema é para entender o que o diretor quer dizer com tudo aquilo, pois a impressão inicial é de que ele quer apenas chocar as audiências, através de uma narrativa confusa e imagens desconectadas e impressionantes. Paradoxalmente, a trilha sonora é muito suave e bonita.

Mas o que o filme realmente tenta mostrar, na minha interpretação, é o quão cruel à mente humana pode ser, criando um homem tão poderoso que foi considerado o criador de todos nós e em seguida é devorado ainda vivo. Como dois irmãos podem viver juntos sem ter a consciência de que são parentes e assim, o homem se apaixona por sua própria irmã, se masturba enquanto a observa e por fim ele transforma a vida, em morte, tão bela, tão natural e tão cruel. O filme mostra como o homem é morto a cada dia pelo cotidiano, mostra como estamos cegos, fracos, não temos total controle de nossa própria mente e por isso, não somos nada.

Sinopse: Uma viagem aos abismos da mente humana e a capacidade de crueldade de todo ser mortal. Imagens dilacerantes, chocantes, de evocações, assassinatos de bebês, órgãos devorados, evocações malignas, sacrifícios cristãos, perversão sexual explícita, tudo saído direto da mente de um canadense insano (o diretor Karim Hussain), que fez um dos filmes mais bizarros e polêmicos de todos os tempos. Censurado e banido em muitos países, SUBCONSCIOUS CRUELTY virou um filme cultuado por um pequeno número de cinéfilos.

Trailer

   

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