domingo, 29 de abril de 2012

Cinema: As Melhores Coisas do Mundo


Foi-se a época em que Malhação era uma novela jovem, pop e retratava a realidade da juventude brasileira. Na real, a pouquíssimo tempo começaram a surgir programas as quais falassem a verdadeira língua dos jovens, o “pouquíssimo”, é claro, referindo-se a TV aberta, pois os programas mais joviais estão nos canais pagos. Hoje, já não mais adolescente vejo o quão escrotos eram e ainda são os programas “teen” da TV aberta.

Recentemente assisti ao filme “As melhores coisas do mundo”, filme brasileiro de 2010 com a direção de Laís Bodansky e distribuição da Warner. Logo de cara, o que me chama à atenção no roteiro do filme é a verdadeira realidade da juventude brasileira abordada. Sem palavreados inexistentes como “irado, caraca, maneirasso” e etc.

Francisco Miguez, o protagonista do filme, interpreta o jovem “Mano”, um adolescente de 15 anos da classe média paulistana. O personagem tem de encarar os altos e baixos da adolescente, como as primeiras relações sexuais, a separação dos seus pais, conflito com seus amigos, bullying na escola e etc.

O filme ganhou oito Calungas no Festival do Recife, sendo o filme mais premiado do festival. Também foi eleito Melhor filme no VIII Festival Internacional de Cine para la Infancia y la Juventud em Madri em 2011. Entre os atores do elenco, estão Caio BlatDenise FragaPaulo VilhenaFiukGustavo MachadoZé Carlos MachadoJuliana Dantas, Ananda Carvalhosa,Francisco MiguezGabriela Rocha, Gabriel Illanes e Júlia Barros.

O filme possui uma trilha sonora urbana, com a cara de uma metrópole como São Paulo. Inclui a canção “Something” dos Beatles e a composição original de Arnaldo Antunes e BiD chamada “As Melhores Coisas”. No trailer, é possível também escutar a canção “Rock de Areia”, do grupo General Lee. Assim como acontece normalmente entre os adolescentes, a música ocupa um lugar importante na vida do protagonista Mano.  Alem dos já citados, outras artistas completam a trilha sonora: Sheriff Billy Joe, Crocodile’s Clock, Tolerância Zero, Klatu, Dada Yute, e Sofisma.

Para você que assim como eu, durante a adolescente, nunca havia se identificado com absolutamente nada, assistam o filme.
Fica aqui a dica, sério, vale à pena, é um ótimo filme, não deixem de assistir. Um bom filme, um bom roteiro e uma direção também muito boa. Até a próxima.


“Não é impossível ser feliz depois que agente cresce. Só é mais complicado.”


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